Nesta terça-feira (29), o Hospital Regional, em Presidente Prudente, confirmou a internação de seis pacientes com a suspeita de terem contraído o vírus da gripe H1N1. Conforme a unidade de saúde, estas pessoas aguardam os resultados dos exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.
Os seis pacientes, segundo o HR, “estão sob cuidados intensivos do corpo clínico” e aguardam o laudo para “confirmar se estão mesmo infectados pelo vírus.”
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No dia 14 de março, a unidade já havia divulgado que tratava da suspeita de dois casos da doença, ambos eram homens, um de 35 anos e o outro de 42 anos. Na ocasião, a instituição ainda ressaltou que o paciente de 35 anos permanecia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas estava consciente e fora de risco.
Já o homem de 42 anos estava internado em um quarto da enfermaria. Ele passava bem e estava fora de risco.
“Os resultados dos exames têm prazo de até 30 dias para serem anunciados”, explicou o hospital.
A H1N1
Conforme o infectologista André Pirajá, apesar de apresentar um quadro parecido com o da gripe comum, a H1N1 tem os sintomas mais intensificados. “Uma das diferenças é que a H1N1 apresenta um quadro febril mais alto, em que a temperatura ultrapassa 38º, além das dores musculares serem bem mais fortes do que as que são registradas na gripe comum”, afirmou.
Pirajá explicou que outro fator que diferencia as duas gripes é o de que a H1N1 não apresenta o quadro de coriza em intensidade. Segundo ele, a também chamada gripe suína é marcada pela presença de tosse mais seca.
Para o infectologista, a orientação é para que, ao apresentar tais sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente a ajuda médica para que o especialista possa avaliar o quadro e dar um diagnóstico concreto, pois, além das gripes, alguns dos sintomas também são comuns na dengue.
“O médico vai analisar o paciente para que possa dar o diagnóstico certo e diferir as doenças. Caso o quadro seja de suspeita de H1N1, o especialista vai avaliar o quadro para dar o tratamento adequado, seja o repouso absoluto ou, em casos considerados mais graves, a internação e a medicação com o Tamilflu”, explicou Pirajá.
Como medida de prevenção, a orientação do infectologista é para que as pessoas lavem bem as mãos e façam o uso de álcool em gel.