A facilidade de acesso a aparelhos eletrônicos, como computadores, smartphones e tablets, e a comodidade fazem que situações, como a compra de um presente, sejam resolvidas em segundos, a qualquer momento, de qualquer lugar, pela internet.
Na região de Presidente Prudente (que engloba 56 municípios, entre os quais Adamantina), as vendas do comércio eletrônico registraram um dos melhores desempenhos do Estado no ano passado.
Segundo pesquisa da Fecomercio elaborada a partir de dados do E-bit, as compras realizadas pelos consumidores da região totalizaram R$ 258 milhões em 2015, um crescimento de 14,3% na comparação com 2014 (as vendas do estado caíram 0,6% no mesmo período).
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“O desempenho superior do e-commerce em relação ao varejo físico é explicado em parte pelos avanços tecnológicos, pelo crescimento do uso da internet e pela mudança de hábito dos consumidores, que passam a utilizar o canal com maior frequência por conta da sua praticidade”, comenta o assessor econômico da Fecomercio, Vitor França.
A participação do comércio eletrônico no faturamento do varejo da região (desconsiderando as atividades de Concessionárias de veículos, Lojas de autopeças e acessórios e Lojas de material de construção) atingiu 3,9%, ante 3,3% em 2014.
Além disso, a região registrou um dos maiores ticket médios (gasto por pedido) do estado: R$ 401, ficando atrás apenas das regiões de Marília (R$ 425), Araçatuba (R$ 415) e Taubaté (R$ 408).
“Em um momento de crise como o atual, o comércio eletrônico também tem sido bastante utilizado para pesquisa de preços e busca de oportunidades que caibam no orçamento”, explica o especialista.
No caso do interior, especialmente em cidades menores, o e-commerce muitas vezes também representa um meio mais rápido de aquisição de bens de última tecnologia ou da última moda. “Isso ajuda a explicar o melhor desempenho do setor observado em regiões como a de Presidente Prudente quando comparadas ao da região metropolitana”, afirma França.
Já o ticket médio maior da região é explicado pelo perfil das compras, mais concentradas em produtos mais caros, e também no perfil dos consumidores, com maior participação nas compras das classes A e B.