A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), iniciou no 1º de abril, o Projeto Prolonga Vida, no centro comunitário do Jardim Adamantina.
O Programa Prolonga Vida é o carro chefe de uma série de projetos voltados à prevenção de doenças e promoção de saúde nas Estratégias de Saúde da Família.
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As Para o desenvolvimento do NASF em Adamantina, por meio de convênios, foi contratada uma equipe multidisciplinar composta de assistente social, médico pediatra, educador físico, fisioterapeuta e nutricionista.
Além desses profissionais, mais um educador físico foi contratado para abranger as demais ESF não componentes do NASF. Inicialmente, serão sete grupos no município com a pretensão de aumentar a oferta às demais unidades.
As atividades com o educador físico acontecerão: Lar das Meninas – ESF 4 e 5; Parque dos Pioneiros – ESF 6, 7 e 8; Campo do bairro Mario Covas – ESF 9 e 10; Campo do Jardim Brasil – ESF 2; Campus III da FAI – ESF 13 e 14; Campo do Jardim Adamantina – ESF 1, 11 e 12; e Campo e Academia ao Ar Livre do Jardim Bela Vista – ESF 3.
“No ano passado foram registrados 3389 casos de pessoas com hipertensão. O índice de internação por doenças do aparelho circulatório foi de 439, além de 103 óbitos pelo mesmo motivo. Assim, este projeto representa um grande avanço em termos de saúde pública, pois seu grande objetivo é a prevenção. Com o início do projeto, se espera diminuir principalmente a incidência de doenças do aparelho circulatório”, destaca Bruna Furini, diretora das unidades básicas de saúde.
Núcleos de Apoio à Saúde da Família
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.
Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais.
Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde.