Através de sugestão oficial, o vereador Luiz Carlos Galvão (Rede) sugeriu em 11 de março deste ano, a redução salarial dos vereadores para a Legislatura 2017/2020.
A proposta é de R$ 2,2 mil brutos mensais, em vez dos R$ 3,2 mil pagos atualmente. Os vencimentos do Presidente do Legislativo cairiam de R$ 4,9 mil para R$ 3,3 mil.
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Galvão também propôs a diminuição do salário do vice-prefeito que, atualmente, recebe R$ 4,3 mil para R$ 3,3 mil. Já os salários dos secretários municipais seriam reajustados: passariam de R$ 4,3 mil para 5,5 mil. Os vencimentos do prefeito continuariam inalterados: R$ 11,6 mil.
Segundo Galvão, esta alternativa proporcionaria uma economia anual de aproximadamente, R$ 150 mil, ou seja, mais de R$ 600 mil no quadriênio.
“Valor que poderia ser utilizado por exemplo, na compra de medicamentos básicos, retroescavadeira, livros, além de se recriar a orquestra popular de viola caipira”, enfatiza.
Galvão destacou ainda que o vereador Diniz Parússulo Martins já se posicionou plenamente favorável à redução salarial dos vencimentos dos vereadores.
Número de vereadores
Com relação ao número de vereadores, a proposta do edil é a de que Adamantina continue com nove representantes no Legislativo. “Qualquer acréscimo seria oneroso e desnecessário”, garante.
Para justificar a proposição, Galvão menciona a difícil conjuntura econômico-financeira por que passa o país e os municípios: “Queda ímpar de 4% do PIB (Produto Interno Bruto), com reflexos negativos nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), forte recessão e previsões abalizadas que indicam nitidamente estagnação brasileira nos próximos anos”, assegura.