R$ 500 mil. Esse é o valor estimado pela Prefeitura de Parapuã para instalar Centro de Controle de Zoonoses no município, que após assinatura de TAC (Termo de Ajustes de Conduta) com Ministério Público, deve ocorrer em até três anos.
O prefeito Samir Alberto Pernomian explica que a Prefeitura não tem condições financeiras para atender a solicitação, por isso foi pedido um prazo para ocorrer à instalação deste local. “Buscaremos este recurso com o Estado e a União, pois a Administração Municipal não tem recursos suficientes para arcar com a infraestrutura. Se não tivermos ajuda, não será possível a construção do Centro de Zoonoses”.
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Após a instalação, o município terá uma despesa mensal de aproximadamente R$ 25 mil que poderia, segundo Pernomian, ser investido em setores prioritários de Parapuã, como custeio da Santa Casa. A determinação é devida representação da Câmara Municipal.
“Sabemos da necessidade deste espaço, até mesmo para garantir a saúde da população já que estes animais podem transmitir doenças, mas, a prefeitura não tem dinheiro suficiente para arcar com Centro de Zoonoses”. Pernomian explica ainda que a prioridade do município é garantir serviços de qualidade para população, o que pode ser prejudicado destinando um recurso não previsto para o Centro de Zoonoses.
O prefeito também pede a colaboração da população para que não abandone cães e gatos, já que pode se tornar um problema de saúde pública. “Um município é feito com a colaboração de todos, cada um tem sua responsabilidade para uma Parapuã cada dia melhor. Neste momento, a Prefeitura não tem recursos para arcar com Centro de Zoonoses, por isso a necessidade de não se abandonar animais nas ruas, já que não temos um espaço adequado para encaminhar este cão ou gato”.
Vale lembrar que, além de revoltante, abandono de animais domésticos é crime. Está previsto na Lei de Crimes Ambientais 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. O artigo 32 considera crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.” A pena é detenção, de três meses a um ano, e multa.
A assinatura do TAC entre Prefeitura e Ministério Público ocorreu em 18 de março.