Rinópolis sedia hoje (23), a 3ª Festa do Breguedé em prol da Associação Viva a Vida – Voluntárias de Combate ao Câncer.
O evento será realizado no Recinto Poli Esportivo, a partir das 20 horas, e terá animação da Banda Somos Iguais.
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Além do famoso breguedé, o bolinho de mandioca considerado prato típico do município, a festa também contará com serviço de bar, lanches de pernil, cachorros-quentes, pastéis, maçã do amor, entre outros quitutes.
O objetivo do evento é colaborar com a entidade que ajuda diariamente pessoas que estão em tratamento do câncer, comprando medicamentos, pagando exames, consultas e alimentação. A associação conta com a colaboração de cerca de 30 voluntárias que realizam esse trabalho de apoio, e que também estão ajudando na organização da festa.
História do Breguedé
Sabe a história do errado que deu certo? Foi assim que surgiu o Breguedé, provavelmente entre os anos 1978 e 1980, período no qual a comunidade católica realizava quermesses, praticamente, todo final de semana, com o objetivo de angariar recursos para serem empregados na reforma do Salão Paroquial.
Segundo consta no livro “As Doutoras da Quermesse”, escrito por Anísio Calciolari Júnior e Antonio Geraldo M.G. Pires, o bolinho surgiu da coxinha que não havia dado certo. Todos falavam que não ia dar para fazer, pois, a massa não tinha “dado liga”, e se perguntavam o que fariam com toda aquela mandioca que havia sido moída. Decidiram então fazer qualquer coisa para não perder o serviço que já havia sido realizado. E então indagaram, sobre qual seria o nome daquilo. “Isso aí virou um Breguedé”, disse o Bororó com certo desprezo.
As mulheres que estavam trabalhando na cozinha não gostaram do nome, então decidiram colocar o nome de Bolinho de Mandioca, mas quando a Quermesse começou, e o pessoal começou a comer, o Bororó que estava presente, falava para todos que aquilo era o breguedé. E não é que pegou mesmo? Hoje em dia existe um condicionamento: “
Quermesse sem breguedé não tem sentido, se não tiver breguedé não é quermesse aqui em Rinópolis.
Esse elemento deu cores às Quermesses da cidade. Muitas pessoas da região vêm para a festa só para comer o breguedé. O nascimento foi tão marcante que até nos dias de hoje, mobiliza pessoas para participarem do evento, não somente como forma de entretenimento, mas também, podemos dizer principalmente para consumir essa iguaria que passou a ser tradição nas quermesses.