Espiritualidade é a motivação profunda que dá sentido à vida. É o eixo aglutinador e inspirador das diversas ocupações, atividades e preocupações que tecem o mosaico da existência. É o sopro que mantém vivas as diversas dimensões da vida, unifica-as e as impulsiona ao êxito, para mim “motivação é mais que uma ação, é uma tábua de salvação, uma comprovação”.
Espiritualidade do esporte é, pois, o sentido benéfico para a vida, quer pela sua prática quer acompanhando e incentivando os que o praticam. A mística esportiva transcende o simples exercício do esporte. Ela dá à prática um sentido que ultrapassa o fazer. Torna o esporte realizador, prazeroso, integrador, “o benefício do esporte para vida não pode ser medido em nenhum sentido, jamais subestime o poder do esporte, pois ele sempre te deixa mais forte”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A mística sensibiliza o esportista para o cuidado de si mesmo. Leva ao respeito à família e aos colegas, aos admiradores e adversários. Reverencia a justiça na observância das normas e no trato e uso dos proventos de sua profissão, “respeitando a vida e a natureza, que beleza, respeitar a si próprio e ao seu semelhante, isso é brilhante”.
Em perspectiva cristã, espiritualidade configura-se assim: “Se Jesus está em primeiro lugar, tudo está no lugar certo”, “mesmo perdido no deserto esteja certo, Jesus sabe o seu lugar devido, disso eu não duvido”.
O futebol é um esporte quase mundial. Logo, sua linguagem expressa abrangência planetária “logo o torcedor é sempre o vencedor, na derrota ou na vitória, futebol é sempre a mesma história”.
O torcedor movido por espiritualidade não exclui nada disso, mas inclui-o no tecido da relevância para a vida: o jogo entre duas equipes é o centro das atenções “seja no campo ou na imaginação vale mais o seu espirito torcedor do que a ação, mas a espiritualidade do futebol e sua própria imaginação os tiram da realidade”.