A professora Fernanda Stefani Butarelo, coordenadora do FAI-Cidadã, participou da capacitação para oficinas de parentalidade, em Uberaba (MG). Trata-se de um projeto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que tem como objetivo promover a educação parental, transmitindo a pais que não vivem juntos formas de convivência pacífica, visando, sobretudo, o bem-estar dos filhos menores.
Em Uberaba, o projeto foi implantado em 2014 pelo Ministério Público de Minas Gerais, por iniciativa da Promotora de Justiça, Miralda Dias Dourado de Lavor, que atua na área de Família, em parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). A coordenadora do projeto na UFTM é a professora Luciana Maria da Silva.
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A partir da capacitação, a professora Fernanda está apta a ministrar o curso de formação de voluntários, bem como coordenar a implantação do projeto na FAI. “Trata-se de um projeto pedagógico, não terapêutico, multidisciplinar, pois poderá envolver professores e alunos dos cursos de Direito, Educação Física, Enfermagem, Medicina, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social”, ressaltou.
O projeto, pautado na cultura de paz e na comunicação não violenta, tem como principal objetivo prevenir o abandono afetivo e a alienação parental. O CNJ disponibiliza material didático para as oficinas de pais e filhos menores (crianças, a partir dos seis anos de idade, e adolescentes).
De acordo com a docente, é essencial para que o projeto seja implantado e atinja os seus objetivos o estabelecimento de parcerias com o Poder Judiciário, com o Ministério Público e com a Ordem dos Advogados do Brasil.
“A FAI, por meio do FAI-Cidadã, buscará as parcerias, pois as Oficinas de Parentalidade representam um importante projeto de educação que permite a conscientização dos pais envolvidos em processos de divórcio ou dissolução de união estável sobre a importância da convivência harmônica com os filhos, evitando conflitos e adotando técnicas de comunicação na família que proporcionem um ambiente saudável para os menores”, explicou.
As oficinas utilizam o material produzido pelo CNJ e disponibilizam informações legais sobre divórcio, dissolução de união estável, alimentos, guarda, regulamentação de visitas, alienação parental, dentre outras situações que as famílias podem enfrentar. “A experiência de Uberaba é muito positiva e a participação da FAI na implementação do projeto está conforme a sua responsabilidade social, permitindo aos estudantes que participarem das Oficinas uma experiência social voltada para os direitos humanos e para a cultura de paz, que poderá ser transformadora no processo de formação profissional”, concluiu Fernanda.
O diretor geral, Wendel Cleber Soares, ressaltou que com a concretização do Centro Universitário, a FAI deverá ter excelência no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão: “O FAI-Cidadã é mais um projeto de extensão voltado para vários cursos da instituição, onde o principal objetivo é aliar a teoria com a prática aos nossos estudantes, propiciando benefícios a toda a comunidade inserida neste contexto”.