O IMPACTO abre espaço nesta edição para os dois candidatos a prefeito de Adamantina, oficializados durante as convenções realizadas na sexta-feira (5). Objetivo é dar oportunidade para que a população conheça com mais profundidade as propostas de cada coligação. As duas entrevistas seguiram alguns critérios como: mesmas perguntas e quantidade de linhas iguais para respostas, além do tamanho de foto. A finalidade do GRUPO IMPACTO é oferecer espaço de forma imparcial para que o leitor possa decidir seu candidato. Na próxima semana as candidatas a vice serão entrevistadas.
Cícero Mortari (PTB) é veterano na política, foi vereador por três mandatos, secretário municipal de Esportes e chefe de gabinete. É candidato a prefeito pela coligação ‘Acelera Adamantina’ (PTB, PV, PSB, PSC, PTN, PMDB e PEN), ao lado da vice Beth Meirelles (PV).
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Cícero é adamantinense e tem 56 anos. É filho de Procópio e Benedita, primogênito de uma família de fundadores. Tem dois filhos: Luiz Henrique, gestor de lojas do grupo Boticário, e Bruno, cirurgião dentista. Cícero é formado em Estudos Socais pela FAI, onde, no final dos anos 80, foi presidente do Centro Acadêmico. Trabalhou como farmacêutico durante décadas; atualmente, é empresário na área da construção civil.
Por que pretende pleitear o cargo de prefeito de Adamantina?
Mortari: Entendo estar preparado para a função e que posso ser bastante útil para a cidade. Nos últimos meses, quando, em função do poderio econômico e da prepotência do grupo de extrema direita local, vivíamos a ameaça de candidatura única em Adamantina, fui muito procurado por vários segmentos da sociedade para que assumisse a candidatura e, em consequência, o ideal de uma política mais participativa, humilde e progressista.
Quais são suas perspectivas neste pleito?
Mortari: O fato de termos um grupo amplo, de mentalidade progressista, disposto a instituir uma administração que respeite os princípios éticos e que realmente esteja disposta a restaurar as finanças públicas, nos dá confiança. Entramos no processo eleitoral com disposição e contando com um apoio que chegou a nos surpreender, não só pela quantidade de adesões, mas também pela disposição que vimos percebendo nas pessoas de trabalhar para que cheguemos ao quinto andar. Nossa candidatura resulta da aspiração de uma grande quantidade de pessoas de todos os segmentos sociais. E isso significa muito em política. O elitismo faz parte dos tempos dos coronéis: quanto mais amplo e diversificado o apoio, maior é a chance de sucesso numa disputa eleitoral.
Quais são as principais propostas de sua plataforma de campanha?
Mortari: Pretendemos implantar uma administração técnica e humana, que busque em cada ato um melhor gerenciamento das finanças públicas e o respeito a cada centavo do cidadão. O foco será sempre aquilo que for melhor para a cidade e para a população. Assim como nosso discurso, nossa atuação será simples, objetiva e focada nas principais questões que envolvem a administração da cidade, para que, além de cumprirmos nosso plano de trabalho, consigamos aproveitar todas as possibilidades que as circunstâncias venham a oferecer. Nesse sentido, não abriremos mão da ajuda dos deputados da nossa região, tanto na obtenção de recursos, quanto por meio de ações junto aos escalões superiores de governo.
Como se deu a escolha do candidato a vice-prefeito?
Mortari: Tínhamos alguns nomes, todos bastante qualificados, mas, pela experiência de ter sido Vice-prefeita e Secretária da Educação, por ser líder de um importante e bem estruturado partido, o PV, que conta com dois deputados na região, Reinaldo Alguz e Evandro Gussi, concluímos pela escolha da professora Beth Meirelles. Sua participação na campanha nos honra e aumenta significativamente nossa possibilidade de sucesso.
Qual o principal problema que Adamantina enfrenta hoje e como irá resolvê-lo?
Mortari: Falta de dinheiro, como as outras prefeituras. Mas, ao que parece, Adamantina passa por uma crise financeira bem maior que os outros municípios, não só em função da redução dos repasses do governo federal, como também por falta de um gerenciamento mais responsável e eficaz. Ao lado disso, vivemos uma das maiores crises políticas da história do município.
O que a população de Adamantina pode esperar de Cícero Mortari caso venha a ser vitorioso nas eleições de outubro?
Mortari: Sobretudo um governo humano e participativo, que respeite o cidadão em todos os momentos, inclusive quando for procurar o serviço público no balcão das repartições da Prefeitura. As pessoas serão atendidas de forma respeitosa. Isso faremos questão de exigir de nossa equipe, que pretendemos técnica e gentil no trato com todos.
Para finalizar, qual recado que deixa a população adamantinense?
Mortari: Um recado de esperança de dias melhores, com uma administração sem arrogância e sem perseguição, sempre preocupada com a criação de novas lideranças e com o aumento da participação política dos cidadãos.