O GI Notícias abre espaço para as candidatas a vice-prefeita de Adamantina. Objetivo é dar oportunidade para que a população conheça com mais profundidade como pretendem atuar no papel de vice, além de ouvir as propostas de cada coligação. As duas entrevistas seguiram critérios como espaços iguais para respostas e tamanho de foto, para haja equilíbrio e ofereça ao eleitor oportunidade de escolha.
Ana Micheloni é candidata a vice-prefeita pelo DEM ao lado de Márcio Cardim. É esposa do ex-prefeito Kiko Micheloni, mãe de três filhos e avó da Alice. Formada em letras, foi professora na rede pública, onde se aposentou. Na gestão do marido, foi Primeira-Dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Adamantina, onde desenvolveu inúmeros cursos de qualificação profissional e geração de renda, além de sediar o JORI (Jogos da Terceira Idade) e idealizar o Natal Mágico.
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Todos sabem das atribuições e responsabilidades de um prefeito, mas o vice-prefeito também tem relevante papel no futuro da cidade. Em sua opinião, qual é o verdadeiro papel do vice?
Ana: O vice-prefeito deve ser envolvido politicamente. Tem o compromisso público de auxiliar o prefeito sempre que necessário, acompanhar de perto as negociações junto ao legislativo na apresentação de propostas e estar atento ao funcionamento da Prefeitura. Além dessas características, às quais considero imprescindíveis, é importante destacar o papel de interlocutor, que deve desempenhar, entre a comunidade e o prefeito.
Muitos dizem que o vice tem apenas uma função ‘figurativa’ dentro da Administração Municipal. Você concorda? Como pretende atuar?
Ana: Essa nunca foi minha conduta, nos cargos e funções que exerci, e não será agora. A partir do momento em que se assume um cargo ou uma função pública, a postura deve ser de acompanhamento da gestão. Assim, pretendo ser interlocutora entre a população e a Prefeitura, promovendo uma gestão próxima aos anseios do cidadão.
Nesta administração municipal o vice teve um papel importante, inclusive assumindo o comando da Prefeitura. Caso necessário, acredita estar preparada para assumir a gestão municipal?
Ana: Acredito que sim, considerando os oito anos de experiência na gestão pública. Com uma equipe formada, com seus papeis bem definidos e profissionais comprometidos, o município nunca pode parar. Torço e acredito na gestão de Márcio Cardim e acredito que ele irá desempenhar seu papel, com muita seriedade e comprometimento, do começo ao final de seu mandato. E em todas as suas decisões, estarei junto.
Coincidentemente as duas candidatas a vice são mulheres. Você acredita que o papel da mulher na política adamantinense ainda é de coadjuvante?
Ana: Acredito que possa haver um número maior de mulheres com participação efetiva no cenário político municipal contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento do município. Porém, destaco: não é o sexo que define capacidade e competência, e sim, a formação e valores da pessoa.
Qual o principal desafio a ser enfrentado pela Administração Municipal?
Ana: É muito difícil pautar um desafio, considerando o quanto administração pública é complexa. O equilíbrio das finanças é ponto central, enquanto saúde é um dos setores mais desafiantes e que jamais deve ser considerado como segundo plano. Educação, infraestrutura, esporte, cultura, entre outras áreas, somados a uma gestão financeira eficiente, compõem o grande desafio a ser gerido pelo futuro prefeito.
Para finalizar qual mensagem deixa a população adamantinense?
Ana: Espero que as pessoas se abram, com disposição, para ouvir nossas propostas. A população Adamantinense pode confiar na dupla Márcio Cardim e Ana Romanini Micheloni, pois não mediremos esforços para cumprir com as metas de nosso plano de governo, com muita responsabilidade, sempre visando o melhor para Adamantina. Nós, e os candidatos a vereadores que estão com a gente, precisamos do seu voto.