O prefeito Márcio Cardim (DEM) apresentou balanço dos 100 primeiros dias à frente da Prefeitura de Adamantina nesta terça-feira (11). Dívidas que ultrapassavam os R$ 5 milhões e problemas na infraestrutura do município foram os principais empecilhos enfrentados neste início de gestão.
“Nestes 100 primeiros dias tomamos ‘pé’ da situação, como realmente o município se encontra. Deu para ter uma visão completa da condição real, que não é tão favorável como pensamos antes de assumir o município. Mas, nestes 100 dias, tentamos buscar abrir várias frentes tanto a nível municipal, estadual e federal, para que em curto espaço de tempo os resultados comecem a aparecer”, avalia Cardim.
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Um dos destaques da nova Administração Municipal é a aproximação com o Estado e União. Somente em uma semana, desde 1º de janeiro, o Chefe do Executivo não viajou para São Paulo e Brasília em busca de melhorias para o município.
“Fizemos muitas visitas a secretarias em São Paulo, aos ministérios em Brasília, reuniões com deputados estaduais e federais, buscando sempre projetos para que realmente, em um futuro próximo, resolvam os problemas de Adamantina. Em nível local, detectamos todas as questões existentes, então acredito que nestes 100 primeiros dias fizemos à lição de casa. Entendemos os problemas e já buscamos as soluções”, destaca o prefeito.
Cardim enfatiza que a falta de verba é o principal empecilho neste início de governo. “Se tivéssemos recursos financeiros, obviamente que rapidamente traríamos as soluções aos problemas da cidade. Como esbarramos nesta questão financeira, a população tem que ter certa paciência, tem que nos apoiar, porque já sabemos e temos as soluções para estes problemas, como o Parque dos Pioneiros”, diz.
E o prefeito explica que busca tecnicamente resolver a questão da principal área de lazer dos adamantinenses. “Hoje, temos a solução do problema. Agora precisamos executá-la, que será a medida do possível do financeiro”, garante.
A proposta encontrada é o próprio município construir as aduelas e instalá-las na galeria pluvial existente no Parque. “Vamos fazer 80 metros, 100 metros, por partes, com recursos que temos. À medida que for construindo as aduelas, iremos instalá-las. Então, acredito que se tivéssemos os R$ 3 milhões em caixa, utilizados para pagar dívidas, com certeza daríamos novamente o Parque dos Pioneiros à população”.
Outra questão apontada pelo prefeito no balanço foi a do aterro sanitário. “De início, não havia solução para este problema. Hoje, já temos uma alternativa, pois nestes 100 dias buscamos entender essa questão. Vamos, agora, começar a implantá-la em função, também, é claro, dos recursos financeiros”.
Com dívidas que ultrapassavam os R$ 5 milhões herdados da gestão passada, a Prefeitura teve que quitar boa parte para continuidade de serviços essenciais à população. “Tivemos uma retirada do caixa desta gestão de R$ 3 milhões, que foram restos a pagar da Administração anterior, que tivemos que quitar, pois, se não, a máquina parava. Os fornecedores não entregam os produtos, seja no recape, no medicamento, saúde ou educação, então tivemos que pagar os R$ 3 milhões. Se tivesse este recurso em caixa, de imediato iria mostrar a população realmente àquilo que nós vislumbramos de solução aos problemas de Adamantina. Temos que ter paciência agora para buscar novamente estes R$ 3 milhões para começar a solucionar as questões que levantamos”, explica.