Do sertão ao desbravamento de Adamantina

Conheça a história da cidade que completa 68 anos nesta terça-feira (13)

(Foto: Acervo/Livro Reviver Adamantina)

ESPECIAL 68 ANOS DE ADAMANTINA

O município de Adamantina comemora 68 anos de emancipação político-administrativo nesta terça-feira (13), dia do padroeiro Santo Antônio. Mas, a história da cidade, de 1.949, iniciou antes, quando ainda a Mata Atlântica tomava conta de toda a região.

O primeiro registro, relatado no livro Reviver Adamantina, é de 1.937. Técnicos, funcionários e engenheiros da Caic (Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização) iniciaram o reconhecimento da gleba, que é parte de terreno que ainda não foi judicialmente dividida.

Em 1.939, Adamantina começou a ser dividida em lotes de 16 alqueires, com água e estradas. No mesmo ano, vendo o início do desenvolvimento, a Cicma (Companhia de Imigração, Colonização, Mineração e Agricultura) – que hoje dá o nome a um dos mais bairros mais antigos da cidade, iniciou a derrubada de 40 alqueires de mata. Ainda em 1.939, teve início a venda de terras na Zona da Mata.

Devido à divisão territorial do Estado, o desbravamento de Adamantina foi paralisado a partir de 1.940, retomado anos depois.

Antônio Goulart Marmo, que é homenageado com seu nome no estádio municipal, era o representante da Caic naquela época, sendo um dos responsáveis pelo desbravamento da cidade. Ele também foi o primeiro prefeito, tomando posse em 2 de abril de 1.949.

Outro propulsor da colonização de gleba foi Ihity Endo, além de Antônio Schmidt Vilela e Arno Kieffer, que derrubaram as matas. Hoje, ruas recebem o nome destes pioneiros. A Caic, na época, era dirigida pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade e pelo dr. Heitor Freire de Carvalho, também homenageados pela cidade com nomes em escola e rua.

Os serviços topográficos foram realizados por Antônio Félix de Freitas, Ídolo Guastaldi, Paulo Camargo, Antônio Toti, Alípio Camargo de Oliveira e Izamu Iamaguchi, recorda o livro Reviver Adamantina.

Lembrados em nomes de avenidas, órgãos públicos ou bairros, estes foram os principais pioneiros responsáveis por trazer ao sertão o desenvolvimento, iniciando a história de Adamantina.

O Topônimo (nome geográfico) Adamantina, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) seguiu a partir de critério adotado pela Ferrovia, de nomear suas estações em ordem alfabética, iniciando na localidade, uma nova sequência.
Até 1.946, todavia, o progresso do povoado foi reduzido, de certa forma, prejudicado pela criação do Município de Lucélia, a 8 quilômetros de Adamantina, para onde afluiu maior número de povoadores e negócios. Entretanto, um novo surto cafeeiro e a penetração da ferrovia que atingiu a povoação, fizeram convergir para Adamantina, a produção agrícola da região.

FONTEDA REDAÇÃO | GRUPO IMPACTO
Conteúdo anteriorRevisão salarial de 5% aos servidores municipais será votada no dia 19
Próximo conteúdoEmancipação de Adamantina: um marco na história