
ESPECIAL 68 ANOS DE ADAMANTINA
Enquanto a estrada de ferro não chegava ao patrimônio – como era denominado o distrito de Adamantina, as lideranças políticas locais travavam forte luta pela sua emancipação, já que possuía as condições necessárias para se tornar município.
Mesmo com os políticos de Lucélia procurando tardar este feito, a Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1.948, criou o município de Adamantina e determinou seu desmembramento de Lucélia, conforme o livro Reviver Adamantina.
Em 14 de março de 1.949, ocorreu a primeira eleição da cidade para eleger os vereadores e prefeito, tendo como candidatos ao Executivo Antonio Goulart Marmo (PSP) e Hermínio Brighenti (PTB).

Goulart Marmo, com 954 votos, foi eleito prefeito de Adamantina, apoiado e indicado pela CAIC (Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização), Cicma (Companhia de Imigração e Colonização, Mineração e Agricultura) e CPEF (Companhia Paulista de Estradas de Ferro) por ser funcionário de confiança dos diretores dessas companhias. O eleito significava para as empresas colonizadoras garantia de poder público local e apoio para atingir seus objetivos.
Em 2 de abril de 1.949, instalou-se o município de Adamantina, com posse do prefeito e dos vereadores Francisco Gimenes Roda Filho, José Ferreira Melo, Euclydes Romanini, Ary Toledo e Silva, Kaneaki Ijuim, Pedro Vicentim, Abdon Prado Lima, Caio Graccho da Silva Pereira, João Batista Perrone, João Perroni, Carlito S. Vilela, Aristides Fragoso da Costa e Francisco Dario Tóffoli.
Em 1.953, o distrito de Mariápolis é elevado a município, se desmembrando de Adamantina.
