Realizado entre 21 e 25 de maio de 2.007, o 1º Fórum de Desenvolvimento Socioeconômico de Adamantina buscou ampliar o debate sobre a cidade, realizado até então por meio de audiências públicas, de maneira superficial e sem adesão da comunidade. O ciclo de debates, organizado pelo Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista de Adamantina e Região), da 59ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da Câmara Municipal, promoveu a participação da sociedade organizada, por meio de entidades e órgãos de classe, associações de moradores, clubes de serviços, instituições de ensino, secretarias e autarquias municipais.
“A ideia de realizar um fórum de desenvolvimento em Adamantina surgiu de um bate papo com o então presidente do Sincomercio, Marcelo Lopes. Falávamos sobre a necessidade de fazer com que a classe política adamantinense deixasse os interesses partidários e pessoais de lado e falasse a mesma língua. As conversas eram empolgantes, com palavras de ordem: “temos que colocar os principais lideres locais em um mesmo lugar e fazer com que eles conversem uns com os outros sobre os principais problemas da cidade e proponham juntos alternativas viáveis para as reais necessidades do município: saúde, educação, segurança, trânsito, agricultura e meio ambiente, desenvolvimento etc.”. Falávamos com entusiasmo: “os políticos precisam reconhecer que em primeiro lugar vem o interesse da coletividade e não o interesse de pequenos grupos e suas vontades pessoais. Eles precisam parar de brigar entre eles e procurar o que é melhor e mais importante para Adamantina”. Surgiu o slogan “Adamantina Unida, Cidade Desenvolvida”. Estava aceso o estopim de uma bomba que parecia que ia explodir, mas até hoje não explodiu. Empolgados e acreditando que poderíamos ajudar a cidade entramos de cabeça na empreitada. A Ordem dos Advogados do Brasil, a Câmara Municipal e o Sincomercio foram os principais parceiros na organização do fórum. Era necessário dialogar com todos os grupos e fazer com que a população também participasse. Autoridades, lideres comunitários, representantes de Instituições, empresários e grupos sociais aderiram à ideia. Tínhamos uma data, 21 a 25 de maio de 2007, tínhamos os temas, tínhamos a participação popular”, comenta o coordenador geral do Fórum, Antônio Carlos Haddad (Cacá Haddad).
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As propostas apresentadas compuseram um documento público, elaborado por uma série de grupos de trabalho, formados por representantes dos diversos segmentos participantes, que sintetizou as problemáticas e apresentou alternativas viáveis para o nortear a criação e/ou alteração de políticas públicas e o desenvolvimento de Adamantina nas seguintes áreas-chave: Saúde: Perspectivas para o Futuro; Educação, Cultura e Esporte: O Urgente caminho do Futuro; Segurança e Trânsito: Entendimento e União; Agricultura e Meio Ambiente: Prevenção e Ação; e Desenvolvimento Socioeconômico: Economia Forte e Dignidade de Vida.
Os palestrantes eram Joamyr Castro (Saúde), Hélio José dos Santos (Educação, Cultura e Esporte), Abel Pereira de Matos (Segurança e Trânsito), Izabel Castanha Gil (Agricultura e Meio Ambiente) e Jurandir Savi (Desenvolvimento Socioeconômico).
Um documento público, denominado Carta Aberta de Adamantina, com as propostas, reivindicações e problemas apresentados durante o fórum de debates foi encaminhado às autoridades da cidade, bem como entregue aos governos Estadual e Federal, buscando auxílio para a execução dos projetos e auxiliando a administração municipal no cumprimento do Plano Diretor.