Olá meu querido amigo empresário, tudo bem com você? Como anda seu negócio nessa pandemia da covid-19/coronavírus? Realmente os negócios foram afetados e prejudicou muito, não é mesmo? Mas, fique calmo, sempre haverá alguém que lhe trará conselhos e dicas que poderão ser úteis!
Em primeiro lugar, importante saber que o dinheiro não desaparece, ele (dinheiro) simplesmente muda de “mão”, podendo, na grande maioria das vezes, ficar “guardado” (acontece, né?). Além disso, sempre bom também ter a ideia e a definição de que todas as coisas, seja produto ou serviço, possui seu valor e, isso, são conceitos que andam juntos, mas totalmente opostos. Afinal, os valores não se compram, mas o valor agrega mais dinheiro. Até porque, uma casa sempre terá o seu valor, serviços e bens sempre terão seu valor, independente do que possa acontecer e, isso demonstra que pode ou não gerar mais dinheiro, entende?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Meu amigo, dinheiro e valor são coisas totalmente distintas e não devem ser entendidas de maneira separada, até porque, valor é algo que realmente está ligado aos valores, sensações, percepções e várias outras condições intrínsecas ao ser humano. Dinheiro é dinheiro, não é algo que seja capaz de ser percebido individualmente, até porque, ele é padronizado para termos um consenso de comercialização.
Estamos vivendo em um momento conturbado na economia, podemos entender que é um momento de “pause” e, que sem dúvidas, todos estarão sujeitos e sofrerão prejuízos, porém, tenho a certeza de que a retomada deverá e será mais simples e fácil do que realmente publicado por aí. Basta apenas querer, fazer e deixar acontecer (sempre cuidando da saúde).
Infelizmente, toda a cadeia produtiva é afetada nessa situação, pois o comerciante não paga seus fornecedores, que, por sua vez, não paga o distribuidor, que não paga a indústria e, por fim, não paga o produtor da matéria prima.
É nesse momento em que começa, justamente, a fase de negociação e de conversas, onde o produtor entra em contato com a indústria para ver outras medidas e achar meios de sanar o problema e, assim, continuar prestando o serviço e fornecendo a matéria prima. Com isso, a indústria busca meios de conversar com os distribuidores, para achar meio de fazer com que seus produtos possam ser vendidos nos mais diversos lugares. Ora, todos precisamos trabalhar, não é mesmo?
Por fim, distribuidores conversam com os fornecedores e, dessa maneira, a conversa sempre termina entre fornecedores e comerciantes, de forma que o produto negociado sempre tenha impacto para se adequar e adaptar as novas necessidades e as novas formas de vendas.
Aliás, você já adequou e adaptou seu produto a nova realidade vivenciada pela sociedade? Se não, acredito que realmente agora é o momento de avaliar toda a sua sistemática de vendas e marketing. Hora de evoluir e realmente atualizar seu negócio! Invista, aprimore, evolua!
Como sabemos, nesse momento de “pause” da economia, sabemos que a demanda se restringe apenas aos serviços que são considerados essenciais. Aliás, o serviço que você presta ou o bem que você vende é considerado essencial ou supérfluo? Afinal, a única diferença, nesse instante, é que os serviços e bens supérfluos perdem demanda, sendo sustentado parcialmente por serviços e bens que são considerados essenciais. Lembra que o dinheiro nunca some? Pois é! Nessas horas tudo que for considerado supérfluo deverá “correr” atrás de crédito e, assim, além de criar alternativas, criar novas técnicas, novos meios de se consumir, de forma que possa sobreviver.
É certo que toda e qualquer crise são passageiras e não duram para a eternidade, aliás, a história mundial é repleta de exemplos, vide Grande Depressão de 1929, o mundo pós Grande Guerra, inúmeras crises econômicas em vários países e, sempre com o devido acompanhamento profissional adequado, seja contábil, seja jurídico, sempre é possível aprender algo novo e sempre é possível sempre se precaver de novas situações e novos empecilhos, especialmente com a criação de poupanças, de fundos de reservas financeiras e outros meios de garantir o fluxo de dinheiro na empresa, de forma que sustente a continuidade da prestação de serviços e fornecimento de bens para terceiros.
Assim, uma vez que se encontra garantido o fluxo de dinheiro na empresa, o término de crises financeiras, sempre é bom e válido aproveitar as oportunidades que surgem e, dessa forma, fazer com que as poupanças e fundos de reservas financeiras possam garantir a volta do consumismo supérfluo.
Nessas horas, meu amigo empresário, com esse “pause” na economia e a decretação de bloqueios para fornecimento de bens e serviços considerados não essenciais, recomendo que faça girar. Tente fazer sempre girar a roda da economia, mas com cautela. Faça os ajustes necessários e reavalie a sua empresa como um todo, desde a questão do que entra (receitas), do que fica (estoque) e do que sai dela (despesas). As palavras chaves são “economizar” e “paciência”, afinal, tudo que tem demanda nos tempos atuais, sempre haverá demanda no futuro.
Aliás, você já fez essa revisão da sua empresa? Já analisou seus gastos? Já analisou suas receitas e, principalmente, já analisou o que existe dentro da sua empresa hoje? Pois é! Agora é a hora de reduzir seus gastos ao mínimo possível, aumentar suas receitas no máximo que puder, bem como rever todos os aspectos da sua empresa, especialmente o local onde está instalada, a forma com que é feita a venda dos bens e serviços que você fornece e, por fim, ter a devida paciência para superar essa fase que nos atinge.
Tenho certeza de que é uma pessoa conectada e ciente de toda a situação que estamos vivendo e, por isso, você sabe das medidas referentes à suspensão do contrato de trabalho e a redução de jornada de trabalho e salário (Medida Provisória n. 936/2020)? Já analisou as linhas de créditos que o Governo Federal forneceu para as empresas? Já revisou toda a sua forma de atender ao cliente e de ver como sua empresa é vista pela comunidade / sociedade? É, meu amigo empresário, agora é a hora de rever tudo isso! Não fique parado, não espere as coisas acontecerem para tomar uma decisão. Lembre-se “é melhor feito do que perfeito”.
E-mail: [email protected]