Essa coluna há semanas vem analisando e informando os movimentos de peças dentro do Governo Federal e Ministérios, estamos assistindo a um tsunami de informações e algumas seriam melhores se fossem mentiras, como por exemplo essa: o pastor presbiteriano e militar da reserva Milton Ribeiro como Ministro da Educação. Por que isso é tão ruim?
CURRÍCULO
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Segundo o currículo Lattes do novo ministro, ele possui formação na área de Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul (1981) e em Direito, pelo Instituto Toledo de Ensino (1990), além do mestrado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2001).
Na área de educação, o Ministro possui Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2006).
Como já de costume, neste Governo, o doutorado de Milton não se encontra na plataforma da USP e provavelmente será investigado.
EDUCA(DOR)?
O novo Ministro da Educação defende a utilização da “dor” como forma de ensinar crianças. Parece fake news, porém, existe um vídeo circulando nas redes onde em uma pregação na igreja presbiteriana, Milton Ribeiro comenta:
“Não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves. Talvez uma porcentagem muito pequena de criança, precoce e superdotada, é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: deve sentir dor”.
MATOU POR AMOR
Outro episódio do novo Ministro é um comentário que ele realizou em relação a um feminicídio, quanto a atitude de um homem de 33 anos que matou uma adolescente de 17 anos por querer namorá-la:
“Acho que esse homem foi acometido de uma loucura mesmo e confundiu paixão com amor. São coisas totalmente diferentes. Ele, naturalmente movido por paixão, paixão é louca mesmo, ele então entrou, cometeu esse ato louco, marcando a vida dele, marcando a vida de toda família”, disse.
O machismo dentro de nossa Nação não pode ser chamado de paixão. Paixão não mata.
SEXO SEM LIMITES
Última parte dessa saga é a mais descabida da realidade em outra pregação no ano de 2018 o nosso Milton comenta que o pensamento filosófico do existencialismo veio para incentivar uma “prática totalmente sem limites do sexo”. E acrescenta: “é isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade”.
VER PARA CRER
As falas não condizem com a realidade e trazem um choque geracional muito forte, precisamos atualizar as concepções internalizadas pelo passado para que o amanhã seja melhor.
A passos de curupira, necessitamos encontrar um progresso na linha do pensar.
Todos os fatos apresentados aqui estão disponíveis no YouTube.