O fantasma do Coronavírus continua rondando pelo país afora, passamos dos 128 mil mortos, há o massivo descumprimento em relação as medidas de proteção, aparentemente, o brasileiro cansou da pandemia, a classe alta lotou os hotéis nesse 7 de setembro. “Praia ou Morte?”. Não é esse o fantasma que está assustando a classe trabalhadora brasileira e sim, o fantasma da fome. Caminhão de carne tombado na pista, uma massa querendo o seu pedaço, aumentos em inúmeros produtos no mercado e o por quê está acontecendo tudo isso?
DÓLAR EM ALTA
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Há uma série de fatores para a elevação dos preços, para alguns economistas era esperado esse aumento. Contudo, feliz é aquele que vende seus produtos em dólares, os latifundiários brasileiros. Com os seus sistemas de commodities a exportação brasileira no setor do agronegócio aumentou esse ano, diferente das demais, ou seja, para manter esses produtos no solo nacional o preço a se pagar é mais caro, China pagando em dólares por eles, nossa principal compradora e aumentou a sua compra em relação a outros anos, e nós pagamos com 200 reais do Lobo Guará, é fácil escolher para quem vender, não?
AUXÍLIO EMERGENCIAL
Sim, na visão econômica o auxílio destinado a 60 milhões de brasileiros influenciou no aumento dos preços do Mercado. E os preços, sentido por muitos, foram especialmente nos produtos básicos como o arroz, a carne e o óleo de soja.
Com a pandemia o consumo fora de casa, em bares e restaurantes, foi reduzido fazendo com que o número de busca por produtos básicos também aumentasse.
Portanto, é compreensível que esse auxílio, como o nome já diz, ajudasse na compra de produtos alimentícios e básicos para a classe trabalhadora, que com isso, sofreu aumento dos preços.
GOVERNO
O Secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, demonstra total controle da situação, disse que era esperado o aumento e “em breve” tudo voltará a normalidade.
O Presidente Jair Bolsonaro, solicitou aos comerciantes para que o lucro em relação ao Arroz seja próximo a zero, ou seja, o preço que for comprado o produto pelo mercado deve ser o mesmo a ser repassado para a população.
CARNE NA PISTA
O caso ocorreu na manhã de terça-feira (8), quando um caminhão frigorífico tombou com 25 toneladas de carne, a população local arrombou a porta e tentou saqueá-lo.
O Direito à Vida, dentro da nossa Constituição Federal, expande da subsistência física, assegura a vida com dignidade. É digno a vida de um ser que sente-se na necessidade de agarrar um pedaço de carne ilicitamente? O erro é da população ou do Governo?