Geralmente este sistema é o mais utilizado dentro da sala de musculação. Porém, na grande maioria das vezes sem o indivíduo sequer saber o que está fazendo ou pra que ele serve.
Quem aqui já não viu um indivíduo lotando a barra do agachamento e descendo bem pouco a barra? Parecia mais um soluço do que uma repetição da série.
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Da mesma forma em que um indivíduo está fazendo errado sem saber como executar o exercício ou para que o sistema de fato serve, o outro lado da moeda sobre esse sistema também acontece – geralmente profissionais e personal trainer dentro da sala da musculação também não sabem. Eles olham um indivíduo realizando repetições parciais e por instinto já julgam o aluno mal e nem levam em consideração do porque o aluno está usando aquela amplitude de movimento.
Repetições parciais podem ser usadas geralmente para corrigir defeitos da musculatura em força ou volume muscular. Pelo fato do exercício estar em uma amplitude mais encurtada, ela irá aumentar a intensidade em certos grupos musculares mais do que de outros grupos musculares que seriam ativados se a amplitude fosse maior – é o que acontece no agachamento com amplitude reduzida, dando maior intensidade no quadríceps.
De certo, este princípio tem mais fundamento para fisiculturistas, pois esses atletas atingem um nível competitivo e ficam cientes de seus pontos fracos. Para corrigir as partes fracas, a maioria dos fisiculturistas adiciona exercícios e séries ao seu treinamento, mas fazer isso pode ser que sobrecarregue o treino com muitos exercícios – o que pode levar a um overtraining gerando menos resultados e mais frustrações.
Este é o primeiro sistema para dar uma ênfase na “falha total” da musculatura e para se aproximar de outros sistemas mais intensos como negativas forçadas, sobrecarga na negativa ou repetições feitas somente na negativa. Defensores do treino de alta intensidade acreditam que devido ao fato dos músculos serem forçados a continuar a produzir força e contração após a falha momentânea, mais unidades motoras e fibras musculares serão fadigadas e assim, maiores serão os ganhos de força e hipertrofia.
ENTÃO COMO UTILIZAR O SISTEMA?
O indivíduo deve realizar a série até o ponto de exaustão do músculo – falha, e a partir desse ponto com auxilio externo de um parceiro, receber um toque nos pontos de maior tensão da fase concêntrica para realizar umas 3 ou 4 repetições a mais e controlar a fase negativa.
O que se deve tomar cuidado é se o parceiro de treino não está realizando o movimento concêntrico inteiro – porque aí pode ser que já sai do sistema repetições forçadas para repetições negativas. Repetições forçadas é um sistema ideal para fadigar a contração da musculatura em todo o arco de movimento.