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quarta-feira, 19 março, 2025

Após encontrar problemas em diversos setores, Sônia Gabau busca soluções para Salmourão

A prefeita interina de Salmourão, Sônia Gabau (PSDB), assumiu a gestão municipal com diversos problemas. Além do imbróglio jurídico que envolve a eleição passada, a cidade iniciou o ano com frota sucateada e até falta de médicos.

Em entrevista ao IMPACTO a nova gestora disse que precisou deixar uma semana o Paço Municipal com portas fechadas para colocar “a casa em ordem”. “Desde então estamos analisando contratos, fazendo um pente fino com a equipe técnica da Administração Municipal para avaliar a real situação da Prefeitura. Há diversos indícios de irregularidades”, afirma.

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Entre os problemas enfrentados pela prefeita interina nos primeiros dias de mandato está a falta de médicos nos postos de saúde. Segundo ela, um contrato que venceria no fim de dezembro foi prorrogado sem comunicação aos profissionais, que não compareceram para exercer as atividades no início de janeiro.

“A empresa foi notificada e já contratamos novos médicos para não deixar a nossa população sem atendimento. No momento em que vivenciamos esta pandemia é inaceitável a nossa comunidade ficar sem profissionais médicos. Também solicitei para nossa secretária de Saúde um levantamento dos remédios que faltam para providenciarmos a compra o quanto antes”, informa Sônia Gabau.

Outro entrave encontrado, que dificulta a realização dos serviços municipais, é a frota sucateada ou sem a manutenção adequada do Almoxarifado Municipal. “O setor é o coração de uma Prefeitura, por isso pedimos paciência para a população para que possamos recuperar os equipamentos e colocar os serviços em ordem, como a manutenção das estradas rurais. Estamos atrás de soluções, mas cumprindo o que determina a lei, realizando os procedimentos com responsabilidade com o dinheiro público”, pontua.

Os problemas também abrangem as áreas de educação, com falta de estrutura adequada na escola municipal, no esporte com praças esportivas sem a manutenção adequada e no lazer, já que a piscina pública se encontra “em estado deplorável”, pontua Sônia. “Não é porque a estrutura não está sendo utilizada que devemos deixar de fazer a manutenção. Tem que haver zelo, cuidado, para quando retomar o funcionamento estar de forma adequada para sua utilização”, ressalta a prefeita interina.

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