Tudo começou com Ciro Pessoa. Objetivo: “reunir seus amigos compositores no começo dos anos 80”, diz o “Blog do Mauro Ferreira”. Os caras queriam começar no rock e começaram: assim formou-se a Titãs.
Da formação original ficaram apenas: Sérgio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto, pelo menos até final de janeiro deste ano. Ou seja, o próprio Tony Bellotto (também diagnosticado com a Covid-19) foi isolado em sua casa sem apresentar sintomas. Já Ciro Pessoa, o qual fazia um tratamento contra o câncer, contraiu o Corona no hospital morrendo aos 62 anos. Outra lamentável informação aconteceu há cerca de 20 anos com Marcelo Fromer que faleceu enquanto corria no bairro que morava na cidade de São Paulo quando foi atropelado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nem de tristezas a Titãs respira, ela é responsável por carreiras solo como a de Nando Reis e a de Arnaldo Antunes (além de Sérgio Britto). Uma curiosidade é Tony Bellotto que se mostrou um bom escritor de romances policiais ou mesmo Paulo Miklos e suas atuações no cinema.
Retomando à formação atual: Branco Mello (voz, baixo e violão), Sergio Britto (voz, piano e baixo) e Tony Bellotto (violão e guitarra acústica) estão no projeto “Trio Acústico” (montado em 2019 no período abril a setembro do ano passado).
O primeiro hit da banda aconteceu há cerca de 37 anos: “Sonífera ilha”. “Por ter melodia e ritmo aliciantes, Sonífera ilha permaneceu na memória afetiva do grupo, do público e de vários artistas, a ponto de a música ter sido regravada por cantores como Adriana Calcanhotto, Moraes Moreira e Paulinho Moska. E por bandas como Blitz e Pato Fu”, ainda segundo o “Blog do Mauro Ferreira”.
Minha música preferida é “Marvin”. Sua letra é muito forte, realidade para muitos: principalmente para aqueles que tiveram que ser pai e mãe de seus irmãos; para aqueles que passaram fome e tantas outras necessidades. “Marvin” é, infelizmente, atemporal (não somente em nosso país).
O trabalho dos caras rende um belo livro, com a necessidade de atualizações! Que venha a Raimundos!