Abrindo os ouvidos, silenciando. É assim que entendo as boas músicas. É assim que entendo Jota Quest. Banda esta que está no alto dos seus 28 anos de estrada. Através de várias composições do vocalista Rogério Flausino, pra mim a música é fechar os olhos da alma e abrir os olhos do espírito.
Entre os 19 municípios da região metropolitana de Campinas está Vinhedo, cidade que abriga o parque de diversões Hopi Hari. Estive lá em duas oportunidades. Foi na segunda, em meados de 2006, quando o álbum “Até onde vai” (de 2005) estava em atividade. Nesta excursão (de uma franquia de escolas para inglês de todo o Brasil), presenciei o melhor show até hoje. Fui pego de surpresa: um espetáculo! Que animação!
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Vamos correr cerca de uma década. Agora estamos no acústico 2017. Novamente arrisco dizer ter pinceladas de MPB, mesmo que este gênero não seja minha “praia”.
O canal oficial dos caras no YouTube sinaliza que no final de dezembro do ano passado que a Jota Quest fez uma Live em Balneário Camboriú/SC. Eles imprimiram uma roda gigante de 80 metros de altura (observação: as cabines teem até ar condicionado). Esta é a maior roda gigante estaiada da América Latina, melhor ideia impossível – a inauguração aconteceu no mesmo mês da Live.
Reza a lenda que a galerinha que quer aprender a tocar violão logo tira a letra “Fácil”, mesmo que no começo seja difícil coordenar os dedos naquelas que pareciam poucas cordas. Agora temos acordes a serem trabalhados e, até sair das canções mais toscas de criança (como “Atirei o pau no gato”), é hora de calejar os dedos. Eles vão doer e depois você nem sentirá mais falta do antes.
Mas é em “Dias melhores” que “vivemos esperando dias de paz, dias a mais”. Esse trecho da letra é sempre atual. Sem polêmica, os registros que temos sobre as atividades humanas, em sua maioria, se resume em guerras. Precisamos de “paz” e “dias a mais” para “dias melhores”. Além das guerras existem as doenças. Hino igual a esse há outros, claro. Mais um som nacional a se orgulhar!