Olá queridos leitores como estamos na Semana Literária, a coluna de hoje é sobre literatura, minha paixão, meu amor pela arte da leitura e da escrita.
A literatura é uma manifestação artística bem diversificada. Aristóteles, em sua “Arte Poética”, definiu essa diversidade naquilo que chamamos de gêneros literários e é interessante observar que a história da teoria dos gêneros literários pode ser contada a partir da antiguidade greco-romana, quando também surgiram as primeiras manifestações poéticas da cultura ocidental.
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Os gêneros literários reúnem um conjunto de obras que apresentam características e critérios que se dividem em geralmente três categorias: gêneros épico ou narrativo, lírico e dramático, porém hoje em dia os livros não precisam ter apenas um gênero literário, o autor pode deixar sua imaginação fluir e ousar usar quantos gêneros quiser em suas obras, tornando-as mais atraentes para o público alvo.
Eu como romancista que sou, teoricamente me encaixo no gênero épico ou narrativo e existem vários tipos de romances, como por exemplo: aprendizagem, psicológico, histórico, policial, fábula, drama, comédia, terror, fantasia, ficção científica, distopia, infanto juvenil, eróticos, suspense, entre outros.
Geralmente misturo vários gêneros em meus livros e não me fixo apenas em um específico. Gosto de viajar em um mundo misturando a realidade com a fantasia. Em um único livro tem ficção, distopia, fantasia e muito mais, porque incentivo meus leitores a buscar olhar mais afundo o conteúdo das minhas palavras, o que está por trás de cada ensinamento, a verdade oculta em cada capítulo.
Como escritora, professora de português e ministrante de um curso de escrita, me sinto realizada ao despertar em meus alunos o prazer pela leitura com o que eles mais gostam. Procuro livros ou HQs baseadas em seus filmes e séries favoritos para que possam ler e identificar as diferenças entre eles. Porque é muito difícil competir com “Crepúsculo — Stephenie Meyer” ou “Harry Potter — J. K. Rowlling” com “Memórias Póstumas de Brás Cubas — Machado de Assis” por exemplo.
Acredito que a aula de “Português” não precisa ser como antigamente tachada de “chata e maçante” para atrair a tenção dos jovens e os fazer se apaixonar pela arte da leitura e da escrita, basta fazer com que elas se tornem mais atraentes aos olhos deles, porque hábito da leitura é essencial para se produzir um bom texto e saber como escrever um texto, saber se expressar bem, é primordial para quem quer se destacar em qualquer profissão que queira seguir.
Além do prazer pela leitura, concentração e criatividade, também pode enriquecer a vida pessoal de qualquer pessoa, com doses de empatia, formas variáveis de se expressar, pensar e falar. Ler ficção ajuda a compreender melhor os seres humanos e suas intenções e isso vale tanto para personagens fictícios quanto para pessoas reais que convivem conosco em nosso cotidiano.
Desejo a todos um excelente final de semana. Grande beijo.