Sem o que celebrar, Bolsonaro festeja com tanques de guerra enquanto o povo morre de fome. O Brasil volta a miserabilidade e sua causa não é tão somente a pandemia. Os dados começam a surgir, a vacina não chegou a tempo e a falta de moradia e comida extrapolou qualquer censo. Entretanto, graças ao Presidente, o IBGE não realizará sua pesquisa, não mostrará, mais ainda, toda a desgraça e a infelicidade de uma raça de trabalhadores que não consegue trabalho, pão e educação.
FOME!
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O processo falho no combate a fome começa seu processo ainda no Governo Dilma, quando há um aspecto que a missão foi completada – em 2014 o Brasil sai do mapa da fome, após uma série de programas desenvolvidos no Governo Lula; como o Fome Zero – entretanto, estávamos longe disso. Na entrada do Governo Temer há o congelamento de gastos com Programas Sociais por 20 anos e no atual desgoverno o desmonte ampliou-se, como, por exemplo, a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
O revolucionário Padre Júlio Lancellotti, atacado constantemente por alimentar seres humanos, ao lado de inúmeros Projetos/Movimentos Sociais – como o MST e o MTST – são os responsáveis por não haver pessoas, no meio da rua, mortas pela falta de pão e emprego.
Com fome não há como estudar, trabalhar ou viver. O retrocesso é enorme e o Congresso está pautando Voto Impresso – que foi sepultado na última votação – enquanto o País morre. Temos que lutar, mais uma vez, para banir as necessidades biológicas. Um agronegócio que pensa em lucro e exportação, um governo de conluio com milícias e uma massa de apáticos não salvarão a Pátria.
MORADIA!
Ninguém escolhe viver na rua. No Sistema Capitalista moradia é mercadoria, a especulação imobiliária visa comprar casas e, após anos paradas, revendê-las por um preço exponencialmente maior, levando o trabalhador a não conseguir pagar o aluguel, expulsando-o do Centro, levando-o as margens da Cidade e, possivelmente, as ocupações e aos barracões.
Não deveríamos assistir a pessoas em filas de doações de ossos, de restos, de migalhas ou, então, na rua, desemparadas e sem perspectivas de mudanças. “Com uma mão a gente dá o pão, e com a outra a gente luta”. Eu não posso dizer para quem está faminto agora: ‘Vamos esperar a revolução acontecer, a transformação social, a justiça se instalar.’ Até lá, ele morreu. “Então, eu preciso dar o pão para ele agora, porque ele tem fome, tem pressa. Mas, tenho que continuar lutando, não posso perder o horizonte da luta” – Padre Júlio.
Não encontro muitas razões para escrever no momento, quem tem fome não consegue ler bem. Faça sua parte, doe o possível, se junte a Movimentos e ajude na reconstrução. Há muito o que reconstruir!