Adamantina registrou um leve aumento na mortalidade infantil em 2020, aponta o Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Os dados foram divulgados na quarta-feira (10).
A taxa de mortalidade do Município ficou em 2,56 mortes para cada mil nascidos vivos, aumento de 4,91% sobre o índice de 2019, quando a cidade teve taxa de 2,44 – a menor desde o ano 2000. Em 2007, a cidade atingiu o índice mais elevado: 30,22 mortes para cada mil nascidos vivos.
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Conforme o órgão, Adamantina teve apenas um óbito em período neonatal precoce. Foram 390 nascidos vivos no último ano.
A taxa local está abaixo da média do estado de São Paulo, que alcançou o menor índice de mortalidade infantil da história. Pela primeira vez, a taxa estadual alcançou o patamar de um dígito, chegando a 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos.
O DRS de Marília (Departamento Regional de Saúde), na qual Adamantina faz parte, alcançou índice de 10,32, com 131 óbitos entre 12.692 nascidos vivos em 2020.
PERFIL DAS MÃES E DOENÇAS RELACIONADAS AO ÓBITO INFANTIL
O Governo paulista aponta que as principais reduções estão na faixa de 25 a 40 anos, com maior risco de morte antes do primeiro ano de vida nos casos de mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.
Cerca de nove a cada dez mortes infantis estão relacionadas a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os 7 dias após o nascimento do bebê), malformações congênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório.
O período neonatal precoce, de 0 a 6 dias de vida, representa a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.