No calendário litúrgico, com a Solenidade de Cristo Rei do Universo, encerramos nosso ano litúrgico que é denominado por uma consoante e iniciamos com o Advento, um novo tempo. Este tempo é justamente o tempo da esperança, tempo da graça de Deus. Durante quatro semanas nos preparamos para a chegada do menino Deus, para celebrarmos a festa do nascimento do filho Dileto de Deus.
Este tempo é marcado pelos símbolos que enriquecem a liturgia; como as velas da coroa do advento que vão iluminando a chegada do menino Deus, como também as cores da liturgia que alternam e dentro desta preparação, a liturgia da igreja celebra a festa solene da Imaculada Conceição de Maria Santíssima.
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Durante esse período de preparação, é bonito ver o quanto as famílias se preparam através da montagem do presépio, das luzes, dos enfeites natalinos, árvores; enfim, muitos são os sinais manifestados para chegada do Menino Deus. Outra ação muito própria deste tempo são as tradicionais novenas natalinas, rezadas com fé e devoção, onde a cada ano uma reflexão é proposta pela igreja.
Mas, após fazermos esta recapitulação, gostaria de chamar atenção para a “Ação” que dará sentido e complementará toda esta reflexão. A caridade é amante da esperança, sem este ato, as orações e reflexões podem torna-se meras palavras ao vento.
Então a oração não terá valor? Está certo que não só de pão o homem viverá, mas um aspecto interessante é que toda oração deve ser transformada em ação. São Francisco de Assis certa vez disse que “Ninguém é pobre o suficiente que não tenha algo a oferecer”, durante este período natalino, somos convidados a realizarmos de forma mais intensa um gesto de solidariedade e caridade, buscando esvaziar mais os nossos armários e encher mais o nosso coração.
Que durante este período de preparação para chegada do Menino Deus, O Senhor nos encontre com um coração pobre para que Ele se torne o nosso TUDO. Desejo a todos os leitores uma abençoada semana e uma boa reflexão para este tempo bonito que se inicia.