Na história recente de Adamantina, a sucessão administrativa se tornou um empecilho. Tanto Laércio Rossi como Kiko Micheloni não conseguiram eleger candidatos de seus respectivos grupos após oito anos de gestão. E, agora, o desafio está nas mãos de Márcio Cardim.
Atualmente no PSD, o atual prefeito se articula nos bastidores visando a criação de unidade a cerca de um nome. O grupo é composto ainda, no momento, pelo PL e o União Brasil.
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Por outro lado, a oposição se fortalece em torno de alguns pré-candidatos. Tal cenário traz preocupação ao gestor municipal. “2024 é importante para a população, já que é um ano de escolha do novo prefeito e o que a gente espera é que a população saiba escolher, pois, na história recente, tivemos um prefeito cassado, uma dívida de R$ 6 milhões, pagamos a dívida e colocamos a casa em ordem”, pontua.
Para ele tem que haver continuidade no trabalho realizado. “Me preocupa muito. Tudo o que estamos fazendo não pode ser jogado fora, como aconteceu no passado. Uma cidade que dá passos para trás não é boa para ninguém. O trabalho precisa ser continuado, pois quem perde é a população”, ressalta.
Ainda, ao IMPACTO, o gestor alerta sobre possíveis discursos de “politicagem”, como define. “O processo eleitoral é muito sério. A população está vendo o que estamos fazendo e não vai cair em discurso de politicagem, porque é só quem tá no Executivo é que sabe, já que, sem experiência, sem maturidade política e de conhecimento, não vai conseguir desenvolver a cidade”, alerta Cardim. “São tantas pessoas que fazem promessas em redes sociais que a população não pode acreditar que existe um salvador da pátria, pois o buraco é mais embaixo. A pessoa que pegar essa cidade a partir de 2025 para administrar precisa ter experiência. Quem nunca administrou nada, querer administrar a vida de 35 mil habitantes com certeza não vai dar certo”, complementa.