A rede municipal de ensino de Adamantina volta às aulas a partir desta segunda-feira (29). São 2547 matriculados em 14 escolas de ensinos infantil e fundamental, além de uma unidade conveniada (creche).
Para o início do ano letivo, a Secretaria de Educação realiza, nesta semana, formações e orientações aos gestores, professores e demais funcionários da pasta. O intuito é preparar toda a equipe para atuação em sala de aula, pontua o secretário Osvaldo José.
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“Adamantina tem um trabalho diferenciado na Educação municipal. E isso é devido a todos os servidores que se dedicam, diariamente, para proporcionar o melhor ensino as nossas crianças. Este ano não será diferente! Por isso, promovemos formações com objetivo de agregar mais conhecimento, desde a forma de acolher até como lidar com as diversas particularidades dos alunos”, pontua o gestor.
Neste processo, a família também é essencial, e a Secretaria de Educação reforça a necessidade da presença dos pais ou responsáveis no cotidiano de estudos das crianças.
“Pedimos que as famílias estejam presentes, converse com as escolas. Estamos abertos. Em qualquer situação busque primeiro informações na unidade do seu filho ou aqui mesmo na Secretaria de Educação para entender o que realmente ocorre. Como disse, queremos acolher e atuamos para proporcionar um ambiente cada vez mais adequado aos estudantes”, destaca Osvaldo José.
Este convívio com a escola é ressaltado aos alunos que mudam de unidade neste ano letivo. “Muitas crianças vão mudar de escolas. Desta forma, é primordial os pais ou responsáveis entenderem a nova realidade, também sendo uma forma de suporte aos pequenos neste momento de alteração”, enfatiza o secretário de Educação.
AUSÊNCIA DE ALUNOS AFETA RENDIMENTO
A falta constante de alunos é um problema originário do período da pandemia de covid-19, mas que ainda é enfrentado pelas unidades de ensino de Adamantina. Conforme a Secretaria de Educação, a rede municipal não registrou nenhum dia com 100% de presença em todo o ano de 2023.
Segundo Osvaldo José, a média de falta oscilou entre 10 a 15%, o que é representativo. “Muitos estudantes criaram o hábito de faltar, prejudicando todo o rendimento educacional. É preciso mudar esta realidade. Fazemos monitoramento diário com objetivo de identificar as situações que precisam de nossa atuação”.
Porém, conforme o gestor, o principal parceiro para mudar essa realidade é a família. “Precisamos dos pais ou responsáveis atuando junto com a escola. E a falta deve ser um recurso apenas quando há necessidade efetiva, como caso de saúde. Por isso, pedimos apoio das famílias”, conclui Osvaldo José.