O trabalho desenvolvido pela Rede de Combate ao Câncer de Adamantina é reconhecido regionalmente. A entidade, que é suporte aos portadores da doença, além de seus familiares, conta com uma nova diretoria, que assume com objetivo de dar continuidade a missão de promover o cuidado integrado e efetivo, visando a prevenção, o diagnóstico e o tratamento desta enfermidade.
Voluntária do grupo desde 2000, Márcia Spanghero reassume a presidência da diretoria, até então ocupada por Roseli Godoy. Será a segunda gestão dela, já que esteve à frente dos trabalhos entre os anos de 2003 a 2005.
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“Tive a sorte de convidar voluntárias muito envolvidas na causa e que abraçaram este novo momento da Rede. Vamos continuar com as atividades de prevenção e acompanhamento aos pacientes que já realizamos, verificar a necessidade de alguma mudança ou aprimoramento e, cada vez mais, despertar em nossa comunidade a necessidade do cuidado rotineiro desta doença que é tão avassaladora e que causa muita apreensão tanto aos pacientes como em seus familiares”, pontua a nova presidente.
Além de Márcia, a nova diretoria é composta por: Vandira Neris Gonzales Torres (vice-presidente), Cecília Ap. Pironi de Oliveira (1ª secretária), Elizete Teixeira Montagnoli (2ª secretária), Aparecida Essi Rodrigues Daniel (1ª tesoureira) e Edna Lúcia de Oliveira Lima (2ª tesoureira).
A ENTIDADE
A Rede de Combate ao Câncer atua há 50 anos na cidade, com atendimento mensal de mulheres variando entre 100 a 150 e, de homens, de 80 a 100. “Com o sufocamento do SUS [Sistema Único de Saúde], estrangulado devido a grande demanda, a Rede promove ações de prevenção, efetuando o atendimento gratuito de exames de Papanicolau e de mama, para as mulheres, e de próstata, aos homens. Também temos o atendimento de fisioterapia e psicologia”.
Outra frente é o encaminhamento ao Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, de pacientes que contam ainda com suporte com frutas, legumes e verduras. Também, em Jaú, a entidade possui uma Casa de Apoio em parceria com a Prefeitura, local que acolhe os adamantinenses com café da manhã, almoço, jantar e até hospedagem, de acordo com a necessidade do tratamento.
“Quero frisar que estes exames e encaminhamentos para Jaú também beneficiam pacientes que nos procuram de outras cidades, como Flórida Paulista, Lucélia, Mariápolis e Pacaembu, mesmo não recebendo qualquer subsídio destas prefeituras, mas, uma das metas desta gestão é procurar apoio destas gestões públicas”, pontua Márcia.
E estar de portas abertas para todos é uma das marcas da entidade. “Nestes 50 anos, também onde chegamos em nome da Rede as portas se abrem. E retribuímos com coração cheio de gratidão e com as portas abertas para quem precisar”, finaliza a nova presidente.