O prefeito de Adamantina, João Eduardo Barbosa Pacheco (PSDB) utilizou as Redes Sociais na tarde desta segunda-feira (18) para falar sobre sua decisão de cortar gastos nas contas da Prefeitura.
Nos bastidores político, algumas das decisão do prefeito está sendo tomadas como ‘impopulares’ por alguns servidores.
Segue a postagem:
RECEITA INADEQUADA = FALÊNCIA DECRETADA
Isto é uma máxima válida para qualquer empresa ou administração pública ou privada.
Como já tem sido noticiado na imprensa local e regional venho tomando algumas decisões que considero absolutamente necessárias sem as quais a administração municipal estaria irremediavelmente condenada, conforme o título deste texto.
No momento, estamos atuando firmemente nas seguintes medidas que são: fusão de Secretarias, transformação de Secretarias em Diretorias subordinando-as à Secretaria já existente, remanejamento com acumulação de funções para alguns funcionários, cortando benefícios extras, e, ainda, quando possível e necessário exonerando servidores com cargos comissionados.
Os objetivos, como já dito em outras ocasiões, são:
– Redução da nossa folha salarial que quando assumi em fevereiro beirava R$ 3,5 milhões/mês (incluindo encargos trabalhistas), e agora, com estas mudanças, houve uma sensível queda que nos possibilitará economizar cerca de R$ 800 mil até o final do ano;
– Garantir o cumprimento de nossas obrigações constitucionais com os repasses obrigatórios para as áreas de saúde, educação, etc, pagamento de nossos fornecedores e honrar os compromissos que teremos que manter (serviços de saúde, transporte de pacientes, medicamentos, cumprimento de precatórias e mandatos judiciais, salário dos servidores, dentre outros) mesmo levando em consideração uma perda da receita.
Diante deste contexto pergunto. Qual é a responsabilidade de cada servidor, incluindo, principalmente, o prefeito?
A resposta “contingenciamento de despesas” é a única alternativa disponível para fazer frente ao ajuste despesas/receita.
É NOSSO DEVER garantir o pagamento dos vencimentos dos nossos servidores que dependem destes para manutenção sua e de sua família. Se tais medidas não forem rigorosamente cumpridas, corremos o risco de a partir de outubro faltar receita para folha de pagamento, como já vem acontecendo em muitas cidades e até mesmo em Estados do nosso Brasil.
Todas as mudanças que foram e estão sendo aplicadas até o atual momento são resultados de um estudo e minuciosa análise, na qual visamos identificar aonde seria possível fazer os ajustes, remanejamentos e cortes tão essenciais para o equilíbrio e saúde das nossas contas públicas, com o mínimo de perda da eficiência nos serviços prestados.
Desde já, quero agradecer a todos os servidores que entendem que diante da gravidade da situação esta é a nossa única alternativa. Compreendo que alguns fiquem frustrados e até mesmo com um sentimento de indignação com as medidas tomadas. Mas, diante deste quadro que nos é apresentado, com dívidas e diminuição da arrecadação municipal e repasses proveniente de convênios, principalmente federais, que não vem sendo cumpridos, este é o único caminho que podemos seguir.
Como sempre digo, meu compromisso é com o bem da população adamantinense. Meu dever é ser responsável com o dinheiro público. Minha obrigação é tomar as decisões necessárias. E não vou me omitir quanto a isso. Somente assim conseguiremos cumprir as responsabilidades nas áreas consideradas essenciais que são saúde, educação e infraestrutura.
Grato pela atenção e compreensão de todos.
João Eduardo Barbosa Pacheco