Administrar um município é bem mais complicado do que aquilo que se prega durante a campanha eleitoral. Os problemas são inúmeros e as receitas são oscilantes. A queda na arrecadação é um fator que tira o sono dos prefeitos. Ao mesmo tempo em que diminui drasticamente a arrecadação, crescem as despesas nas Prefeituras, em áreas como saúde, educação e folha de pagamento. Todos os municípios, com raras exceções, passam por problema semelhante.
O prefeito de Adamantina Ivo Santos (PSDB) enfrenta sua pior crise desde quando assumiu o governo em 2013. Além de financeira, a crise moral é o principal motivo das pressões que enfrenta na administração. Investigação do MP sobre possíveis irregularidades nas finanças da Prefeitura, insatisfação do funcionalismo público. Esta instabilidade deixa ainda mais a população adamantinense em estado de apreensão.
Administrar não é tarefa fácil, e quando se trata da administração pública, a demanda é imensa para os recursos disponíveis e ainda enfrenta-se a burocracia (necessária) das leis. O prefeito precisa ter os pés no chão, ter capacidade administrativa e contar com o empenho dos servidores e também da própria sociedade. As dificuldades existem. Ninguém pode negar. Mas precisamos de gestores públicos que tenham competência para enfrentá-las, com visão estratégica e, principalmente, responsabilidade.
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