O desemprego é o elemento mais dramático da crise. Desemprego em alta e produção em baixa são duas das marcas mais vistosas da economia nacional neste ano. Nem o governo, nesta altura, deve desconhecer a gravidade da crise, embora tenha sido, por muito tempo, o último a admitir os mais sérios problemas.
O levantamento do IBGE divulgado na semana passada apontou desemprego de 7,5% em julho. Desta forma, o desemprego no Brasil é hoje muito maior que o americano (5,3%), o do Reino Unido (5,6% em abril), o alemão (4,7%) e o da Holanda (6,9%). Também supera as taxas de outros oito países da União Europeia, a do Japão e as de vários emergentes, como o México (4,4% em maio). As previsões, caso nada seja feito para alterar esse quadro adverso, levam a crer que o desemprego deve continuar crescendo, chegando à casa de dois dígitos.
E quem mais sofre com aumento do desemprego são os jovens. Taxa de desocupação de trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos atingiu 17,6% no primeiro trimestre do ano, mais que o dobro da média nacional.
É hora de promover um amplo debate na sociedade e buscar alternativas.
Os Governos – Federal, Estadual e Municipal devem interferir para equilibrar a situação e estabelecer políticas que tenham como objetivo o crescimento sustentado, o pleno emprego e uma distribuição mais justa da renda produzida pelo trabalho.
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