Repercutiu nesta semana o fim do inquérito policial que investigava a autoria do trote violento que vitimou alunos da FAI no início do ano. A delegada Patrícia Tranche Vasques, responsável pelas investigações afirmou que foi apontando um responsável por dois crimes de lesão corporal dolosa (quando há intenção). O documento foi encaminhado para o Fórum e aguarda decisão judicial.
A pretexto de promover a integração entre calouros e veteranos por meio do companheirismo, o trote é marcado pela violência física e moral, baseada na agressão e na humilhação. O ‘ato de vandalismo’ praticado por universitário da FAI, serviu de exemplo para mudanças importantes como por exemplo a criação de uma Lei Municipal que dispõe sobre a proibição do trote violento nas instituições de ensino superior e técnica de Adamantina.
A direção da FAI também promoveu mudanças como a proibição do trote a qualquer acadêmico nas dependências da instituição e fora dela. De acordo com a direção, a prática de ato estudantil que cause agressão física, moral ou qualquer tipo de constrangimento será considerada falta grave, prevendo até a expulsão dos envolvidos. A FAI também iniciou várias ações para conscientização dos veteranos.
A grande lição do ‘trote violento na FAI’ é dirigentes políticos municipais, direção da instituição, polícia e comunidade se mobilizaram para mudar a situação e evitar a repetição de casos semelhantes. Ponto positivo para Adamantina.
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