Seja na política local ou nacional é o que mais se acompanha nos noticiários. A crise política atinge as três esferas do governo: município, Estado e União. E enquanto isso, a população acompanha os desarranjos e acordos, em que o objetivo é somente o poder a todo custo.
Mesmo com decisão favorável ao prefeito Ivo Santos (PSDB) para permanecer à frente da Prefeitura de Adamantina, não se sabe até quando ele continuará administrando o município.
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Nesta quinta-feira (10), a Câmara abriu CIP (Comissão de Investigação e Processante) para apurar denúncias de irregularidades relacionadas na emissão do cheque no valor de R$ 276 mil para pagamento de precatórios da Prefeitura, quantia que teria sido depositada na conta particular do então secretário de Finanças, Neivaldo Marcos Dias de Moraes.
Na quarta-feira (9), o Ministério Público, que também acusa o tucano por improbidade administrativa no ‘Caso dos Precatórios’, ingressou com nova ação civil pública contra o prefeito, agora pela contratação irregular de empresa advocatícia. Atualmente, são duas ações do MP e uma da Câmara contra o chefe do Executivo local.
No âmbito estadual, pesquisa do Instituto Datafolha aponta que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) enfrenta a maior reprovação e menor aprovação na série histórica do instituto ao longo dos quatro mandatos do governador à frente do Estado de São Paulo.
A pesquisa, divulgada na sexta-feira (4), mostra que 30% dos paulistas classificam o desempenho do tucano como ruim ou péssimo ante 28% do eleitorado que considera o desempenho do governador ótimo ou bom, a menor aprovação de Alckmin.
Além disso, os desarranjos e as acusações entre o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), que pode ser a segunda presidente da história democrática do Brasil a ser deposta, é o ápice desta crise política instalada em todo o país.
Enquanto isso, a população é afetada em todos os âmbitos pela instabilidade política, seja na falta de investimentos e troca constante de governantes, ou na falta de confiança da economia, que gera desemprego e recessão.
Apesar das comissões de impeachment de Dilma e da CIP que investiga Ivo terem prazo para serem finalizadas, não se sabe até quando os brasileiros e adamantinenses aguardarão os interesses particulares ainda serem o pilar da política.