Desde a última eleição municipal mais de 100 municípios brasileiros tiveram o prefeito eleito em 2012 afastado do cargo. Isso significa em média um chefe de Executivo municipal cassado a cada onze dias no país.
Esse número refere-se aos casos de perda de mandato decretados pela Justiça Eleitoral por irregularidades cometidas na campanha e que exigiram que um novo pleito fosse realizado.
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Muitos outros prefeitos ainda perderam o mandato por infrações que extrapolam questões eleitorais, como corrupção, má gestão e até crimes hediondos. Para esses casos, entretanto, não existem estatísticas oficiais.
Adamantina vive a situação de ter o atual prefeito investigado pela Justiça local e pela Câmara Municipal e pode culminar na segunda-feira (22), na cassação do mandato de Ivo Santos. O chefe do Executivo alega ser vítima de uma emboscada política.
A responsabilidade do cheque depositado em conta particular recai nas costas do ex-secretário de Finanças, que por sua vez, rebate a acusação e afirma apenas ter cumprido determinação do Prefeito.
Não nos cabe julgar os acusados. Em alguns dias teremos uma definição: os nove vereadores que compõe o Legislativo adamantinense poderão absolver ou condenar o prefeito investigado à perda do mandato.
De qualquer forma, a população exige a verdade. Como toda população, aguardamos a decisão da Câmara, pois assim teremos condições de saber o que realmente aconteceu e futuramente cobrar de outros gestores mais respeito e zelo pelo dinheiro público.
Boa leitura.
