Estamos em festa! Ao chegar o mês de outubro, a família franciscana e os que admiram e vivem o carisma de São Francisco de Assis, celebram algo para comemorar a festa que acontece em – 4 de outubro, como gesto concreto em sua homenagem e gratidão.
São Francisco nos instiga a amar o nosso planeta, uma de suas grandes qualidades foi compreender e respeitar a mãe Natureza, a nossa dependência dela. Em razão disto ele tinha uma relação fraterna com tudo que via a sua volta, sempre tratando todos como seus irmãos.
Já na sua época compreendia como era importante a preservação de todo ecossistema, sendo tudo que está nele são nossos irmãos. Desta forma, quando destruímos, desrespeitamos a natureza, são ações contra a nossa própria família.
Francisco de Assis nos ensinou que devemos ver a beleza do mundo e não simplesmente a sua utilidade. É importante lembrar que nós, seres humanos, compartilhamos de um mesmo bioma. As nossas atitudes hoje, por menores que sejam, contribuem diretamente para um mundo melhor, mais harmônico, equilibrado e sustentável.
Por uma questão de sobrevivência é indispensável preservar a terra onde moramos. Todavia há uma razão mais profunda: o respeito a Deus. Pois não somos senhores absolutos da natureza, e sim criaturas parte dela.
Que a experiência fraternal do Santo de Assis inspire nossa relação fraterna com todas as criaturas e com o seu Criador.
HISTÓRICO
No fim do ano de 1181 e princípio do ano 1182 na cidade de Assis, nasce aquele que será considerado o homem que mais se aproximou da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo em sua radical vivência.
Filho de Pedro Bernadone, um grande comerciante e Madona Pica; teve seu primeiro nome como João. Porém, após bons negócios na França, seu pai decide modificar seu nome para Francisco. Há relatos que ele tenha sido o primeiro homem com este nome.
Francisco de Pedro Bernadone, cresceu em meio a burguesia. Nasceu como costuma-se dizer em dito popular em “berço de ouro”. Era um homem muito estúpido e a prepotência estava em seu DNA. Seu sonho era ser cavaleiro; o rapaz boêmio não pensava em outra coisa, apenas ser um nobre cavaleiro.
Em 1202, Francisco parte para guerra e para sua própria surpresa, Assis perde o confronto e ele é mantido em cativeiro. Consequentemente Francisco adoece e seu pai então, paga pela sua libertação.
Três anos após aquela prisão, Francisco passa a sentir algo diferente, uma sede toma seu coração. Quando estava a cavalgar no bosque, viu um leproso que estava bebendo água, Francisco então para seu cavalo, desce e se aproxima do leproso, abraça-o e beija-o.
Este foi considerado o ápice de sua vida e mais tarde escreverá em seu testamento: “Aquilo que me parecia amargo converteu-se em doçura” (Testamento). Neste mesmo ano, este homem inflamado de amor adentra uma igreja em ruínas, ajoelha-se diante do crucifixo e escuta uma voz, que o questiona dizendo:
– Francisco não vês que minha casa está em ruína?
Reponde o homem de Deus:
– Senhor que queres que eu faça?
– Vai e reconstrói a minha igreja!
Prezado leitor, apenas escrevi uma introdução sucinta deste grande homem de Deus. Quero agora junto de vocês, refletir os atos de sua vida, de maneira particular junto a natureza!