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domingo, 16 março, 2025

Fundação CASA de Irapuru I e II premiam jovens selecionados no 1º Concurso de Desenhos e Frases do Calendário da Vida

Um grupo de 24 adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação nos centros da Fundação CASA de Irapuru I e II, localizados na cidade de Irapuru, participarão na próxima segunda-feira (22) das cerimônias de premiação do 1º Concurso de Desenhos e Frases do Projeto Calendário da Vida. As entregas acontecerão às 14h30, no CASA Irapuru l, e às 15h30 no CASA Irapuru II.

O Calendário da Vida é uma iniciativa desenvolvida desde 2017 pela juíza Ruth Duarte Menegatti, da Comarca de Adamantina. Com os centros socioeducativos foi realizado o Concurso que abordou o tema “Projeto de Vida”. Por meio dele, foram selecionados 12 desenhos e 12 frases motivacionais elaboradas pelos jovens durante oficinas do projeto, realizadas pelos servidores da área da pedagógica dos centros ao longo do mês de janeiro.

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Os finalistas do Concurso tiveram suas produções estampadas em um calendário de mesa do ano de 2024. As 24 produções tiveram autores distintos e cada um será premiado com um diploma, entregue pelos idealizadores do Concurso junto aos centros socioeducativos: o juiz da 2ª Vara de Pacaembu, Rodrigo Antônio Menegatti, e o promotor de Justiça de Pacaembu, Rodrigo Alves Gonçalves.

SOBRE O CALENDÁRIO DA VIDA

A ação foi realizada por meio de uma parceria o Poder Judiciário, a Promotoria de Justiça da Comarca de Pacaembu com as equipes dos centros de atendimento da Fundação CASA em Irapuru, supervisionada pela psicopedagoga Denise Alves Freire, da consultoria Assessoria Integrativa.

O foco do “Calendário da Vida”, com o tema “Projeto de Vida”, foi provocar nos jovens reflexões sobre suas escolhas e o futuro, sob a perspectiva de um novo projeto de vida, estimulando-os a expressar seus pensamentos por meio de desenhos e frases respondendo questões como “o que me fez chegar aqui?”, “por onde eu posso mudar meu caminho?” e “quais as ferramentas para chegar aonde eu quero?”.

De acordo com a coordenadora pedagógica do CASA Irapuru I, Nancy Maria Mendonça da Silva, o projeto gerou um impacto positivo nos adolescentes. “Um adolescente fez questão de destacar que quer ter um emprego e estudar. Outro encontrou na religião uma forma de mudar. Um terceiro decidiu que quer seguir a profissão do pai, que era caminhoneiro. Foi bem interessante ver que cada um deles pensou em maneiras diferentes de seguir em frente após a desinternação”, concluiu.

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