O ser humano é um animal eminentemente político, quer se filie ou não a um partido político. Na década de 1980 eu ajudei a fundar um partido político em Adamantina e continuo ainda filiado ao referido, embora carregando infinitas frustrações.
Um veterano político local chegou até a me aconselhar: “mude para um partido bom”. Até hoje estou esperando ele indicar – me um partido político bom!
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Há vários anos pedi para a secretaria do Senado enviar-me um resumo do trabalho apresentado pelos parlamentares relativamente àquele ano solicitado
Qual não foi a minha surpresa quando verifiquei que o político que apresentou maior quantidade de trabalho naquela casa legislativa, naquele ano fora o senador de outro partido Pedro Simon (do Rio Grande do sul).
Enviei-lhe uma missiva de elogios e recebi resposta. A senadora do meu partido político, com sotaque fortemente lusitano, sequer um trabalho apresentou naquele ano solicitado. Tanto é que foi lançada no ostracismo.
Há pouco tempo o referido senador gaúcho despediu-se da política, em razão da idade avançada. É uma pena! Porém deixou um forte recado em entrevista prestada a uma revista conceituada, em suas folhas amarelas.
-Disse que o nosso Congresso é um ajuntamento de corporações – sindicatos, empreiteiras e multinacionais. Onde estão os 32 partidos políticos. Acrescentou ainda que só terá mudança com o povo na rua, uso de Internet e redes sociais
Há pouco tempo o povo na rua fez uma câmara de vereadores do Estado do Paraná (Sto- Antonio da Platina) voltar atrás e anular o aumento abusivo de salários para eles próprios.
Pelo que está acontecendo no congresso nacional e nas ruas brasileiras chego à minha insignificante conclusão de que no Brasil temos 4 (quatro partidos): PS (Partido dos Sindicatos) PE (Partido das Empreiteiras), PM (Partido das Multinacionais e, agora, um novo partido, atuante – PPR ( Partido do Povo na Rua)