Há pouco tempo um canal de televisão exibiu um programa com a participação de pessoas jovens e já separadas do casamento.
Todos, curiosamente, manifestaram o propósito de não constituir um novo relacionamento, em razão da experiência negativa e o medo de incidir ma mesma decepção.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nos países nórdicos (Islândia, Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca) parte da população correspondente a 1/3 (um terço) prefere viver sem companheiro (a). É formada de pessoas auto- suficientes em dinheiro, não tem compromisso amoroso fixo, são adeptas das redes sociais, não se interessam em constituir família. Na cidade de São Paulo já são meio milhão de pessoas vivendo sozinhas.
Já ouvi pessoas dizendo: “É melhor sozinha do que mal acompanhada” ; “É melhor mal acompanhada do que sozinha.” “Solteirona sempre, sozinha nunca”.
Há poucos meses, encontrei- me com um amigo que havia perdido sua esposa, pelo falecimento, depois de mais de 50 (cinqüenta) anos de casamento. Dizia que na vida agora, existe um vazio, difícil de superar. Com lágrimas, acrescentava que tem filhos casados, mas vive na solidão e pede todos os dias a Deus para que lhe dê forças para resistir a profunda dor.
Muitos psicólogos, psiquiatras, sociólogos, filósofos, advogados, delegados, juízes etc, conhecem bem as desavenças envolvendo casais e, às vezes, são eles próprios os protagonistas de fatos idênticos.
É difícil aquilatar as idiossincrasias dos nossos semelhantes e finalmente fazer um julgamento seguro.
Encerrando, deixo uma modesta metáfora, para reflexão: “Uma roseira apresenta três principais componentes: flores, espinhos e, às vezes, pulgões. Quem enxerga no relacionamento apenas os espinhos e os pulgões e esquece das flores (mesmo estando um pouco murchas), caminha para o fracasso”.